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ela era devota de Ogum.
ele não.
estava acompanhando um amigo; entediado, inclusive, com aquilo que não compreendia e negava.
mas como o destino não anuncia sua presença, se esbarraram.
e sorriram.
pediram desculpas; seguiram o cortejo.
no final, no dissipar de todos os devotos, se encontraram, novamente.
e, novamente, o sorriso.
estava calor - mesmo sendo outono.
um tanto cansados.
mas muito curiosos.
em poucos minutos estavam sentados, conversando e rindo.
ela perguntava mais que ele.
muitas perguntas.
poucas respostas.
tímido, olhava e continuava sorrindo.
e nisto, neste encontro, sua grande companhia, uma grande presença.
naquela tarde ele entendeu que era necessário acreditar.
Salve Jorge!
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